Nos últimos anos o marketing digital ganhou uma grande popularidade. Não à toa: basta uma rápida pesquisa na internet, ou conversa com especialistas, para perceber como essa estratégia é valiosa para negócios de pequeno a grande porte. E dentro desse universo tão dinâmico e repleto de informações, é possível que você se depare com alguns conceitos nem tão novoas assim, mas que estão sendo utilizados popularmente, como o copywriting e copywriter.
Por carregarem uma escrita e fonética parecidas, eles costumam causar uma certa confusão na mente de quem ainda não entende bem do assunto. Além disso, existe outro termo, o copyright, que também é muito parecido e pode gerar ainda mais dúvidas!
Dito isto, quando damos o primeiro passo para as nossas ações na web, também é fundamental compreender as suas diferenças, qual a finalidade de cada conceito e como podem ser aplicados em uma campanha promissora.
Então, que tal acabar de vez com essa incógnita? Neste post, você descobrirá o significado de copyright, copywriting e copywriter, os seus benefícios, além de como esses métodos devem ser levados para o seu planejamento on-line. Vamos lá!
Primeiro passo: a importância do conteúdo no marketing digital e nas vendas
Já faz tempo que o marketing digital passou de uma simples tendência para um elemento obrigatório dentro de toda empresa. Hoje, é difícil encontrar uma única organização de sucesso que não esteja investindo nessa modalidade para aproveitar algumas vantagens, que vão desde a conquista de uma boa visibilidade, até a possibilidade de fidelizar clientes e, consequentemente, lucrar mais.
E quando começamos a nos aprofundar nesse universo, é que temos o primeiro contato com a produção de conteúdo. Muitos especialistas do ramo, por exemplo, vivem mencionando essa prática, dizendo que os empreendedores “precisam investir imediatamente” em bons materiais para conseguirem se destacar entre os seus concorrentes.
Mas, como esse tipo de ação funciona? Inicialmente, dizemos que a produção de conteúdo, ou “marketing de conteúdo”, é uma espécie de estratégia, com foco no engajamento do público, construção de audiência e, consequentemente, autoridade. Quando bem feita, essa ação ajuda a fazer com que a sua rede de clientes e possíveis clientes cresça significativamente, aumentando as chances de fechar bons negócios.
Explicamos: há alguns anos, as marcas precisavam investir em branding ou publicidade tradicional para realizar as suas vendas. Hoje, com o avanço da internet, novas ferramentas e a vasta oferta na web, o público se tornou mais exigente e sempre está em busca de trocas valiosas antes de fechar um pedido.
Ao longo da pesquisa por um produto ou serviço específico, ele procura se informar, encontrar artigos capazes de solucionar as suas dúvidas e que não falem somente da marca em si, mas, principalmente, ofereçam caminhos acessíveis para que ele consiga resolver o seu problema. Este, caro leitor, é exatamente o papel do marketing de conteúdo.
A relação entre SEO e marketing de conteúdo
Não podemos falar de marketing de conteúdo sem citar o Search Engine Optimization (SEO). Em um planejamento eficiente, ambos precisam trabalhar juntos, lado a lado. E para entender essa necessidade, você precisará observar como a internet vem funcionando.
Recentemente, muitas empresas perceberam o poder do mundo on-line e, a partir disso, começaram a investir todas as suas fichas nas estratégias digitais. Logo, a concorrência na web aumentou e, para conseguir ganhar notoriedade, as marcas produtoras de conteúdo tiveram que partir para ações diferenciadas.
Vamos destacar as pesquisas do Google. Nos últimos tempos, todas empresas vêm desejando ver o seu nome nos resultados da primeira página. Para elas, isso significa estar “no topo” da internet.
O motivo? A cada segundo, são realizadas milhões de consultas no Google, feitas por diversos usuários e dispositivos. Boa parte dessas pesquisas estão diretamente relacionadas às compras — são pessoas que desejam adquirir um produto ou estão atrás de respostas a respeito de dúvidas precisas.
É aí que o SEO faz toda a diferença no seu projeto de marketing de conteúdo. Investindo em uma campanha bem estruturada, você consegue driblar os mecanismos do buscador, colocando o seu negócio no topo dos resultados e, com isso, aumentando as suas chances de ganhar dinheiro.
O princípio do SEO é utilizar palavras-chave, ou seja, “termos de pesquisa” que estão em alta no momento. Por exemplo: se você tem uma empresa do ramo de decoração, é interessante avaliar os assuntos mais procurados pelo seu público-alvo. “Decoração moderna”, “como economizar na decoração” e “como economizar na decoração” podem ser alguns deles.
Depois de muita pesquisa e atenção, você encontrará as palavras ideais para o seu negócio e, a partir disso, poderá colocá-las em cada post publicado no blog, nas redes sociais ou em elementos do seu próprio site.
Juntas, essas ações farão com que o usuário encontre o conteúdo certo e na hora certa, posicionando a sua empresa um passo à frente dos concorrentes e estimulando uma possível compra.
Mas, não acaba por aí. Existem outras maneiras de combinar o marketing de conteúdo com o SEO, tornando a sua campanha ainda mais poderosa. Veja algumas delas:
- divulgação do conteúdo nas redes sociais em que a sua audiência está presente;
- produção de materiais audiovisuais;
- criação de conteúdos gráficos, como e-Books ricos, infográficos, PDFs e outros elementos capazes de aumentar a taxa de engajamento.
Copywriter, copywriting e copyright: a diferença
Até aqui, ficou clara a relevância do marketing de conteúdo, do SEO e como esses dois elementos podem se tornar preciosos para a sua marca e desempenho na internet?
Agora, imagine que você precisará de um ajudante para colocar todas essas ideias em prática. E não estamos falando de qualquer profissional, mas sim, de um copywriter. Abaixo, explicamos melhor sobre essa função.
A origem do copywriter
Pode até parecer, mas o copywriter não é um profissional que surgiu há pouco tempo no mercado. Podemos dizer que, desde 1828 esse ofício já existe — e foi identificado pela primeira vez pelo lexicógrafo americano Noah Webster, fazendo relação aos escritores que produziam textos originais, tanto na escrita, quanto na impressão.
O tempo passou e, aos poucos, essa atuação foi sendo esquecida pela população, permanecendo ativa somente entre os jornalistas da época. Já em 1870, o copywriter ficou conhecido como aquele profissional responsável por escrever anúncios, realizando uma atividade muito diferente do que conhecemos hoje como “redator”.
Depois, no século XX, a função passou a ser amplamente exercida por publicitários, que desejavam se tornar famosos e, claro, lucrar. Assim, chegamos na era atual, caracterizada pelo avanço da internet e a popularização do marketing digital. Desta vez, o copywriter passou por algumas reformulações, não estando tão próximo do mundo publicitário como antes.
O copywriter de agora
Para ser um bom copywriter, o profissional precisa produzir o “copy”. Portanto, ele deverá saber escrever bem, entender do assunto que será tratado, além de dominar as normas gramaticais.
Fora isso, é fundamental criar textos persuasivos, capazes de converter em vendas ou fidelizações. Também podemos dizer que ele precisará se sentir atraído, envolvido e com vontade de fazer negócio com a empresa em questão.
Existem ainda, algumas boas práticas que devem ser seguidas por quem deseja exercer essa função. São elas:
- capacidade de oferecer algo de valor ao longo dos conteúdos;
- possibilidade de provar o que está sendo dito. Esse processo pode ser feito com a ajuda de depoimentos de clientes, fontes de pesquisa e dados consistentes;
- oferecer informações diferenciadas, que vão além do que vem sendo dito pela maioria;
- facilidade em realizar pesquisas profundas e valiosas para o material;
- capacidade de fazer o leitor concordar com o que está sendo apresentado;
- habilidade de contar histórias. O famoso storytelling, uma técnica muito utilizada por empresas que querem aumentar a identificação de seus clientes.
O que o copywriter não deve fazer
Em contraponto, existem algumas práticas não recomendadas para o profissional que deseja ganhar notoriedade e atrair bons frutos para uma determinada marca:
- texto fraco e repetitivo: um post não deixa de ser rico apenas por apresentar erros de português ou falta de coesão. Mas sim, quando há uma linguagem precária, além da ausência de informações relevantes para a persona;
- falar somente de si: o público não quer se informar somente a respeito de produtos e ofertas. Muito além disso, o usuário atualizado deseja encontrar soluções acessíveis para as suas dores;
- linguagem incoerente: o copywriter precisa estar, diretamente, conectado com o público-alvo da empresa. Esse fato fará com que ele também esteja familiarizado com vocabulário e, com isso, consiga firmar uma comunicação sólida e eficiente.
O objetivo do copywriting
Se o copywriter é o profissional responsável por produzir materiais precisos, então, podemos dizer que ele executa a tarefa de copywriting. O foco dessa técnica, como você pode imaginar, é converter resultados, com base na estratégia de marketing digital de uma determinada empresa.
A diferença desse método para a redação publicitária? É simples: o copywriting, necessariamente, precisa contar com um Call to Action (CTA) em seus conteúdos — um tipo de chamada para uma determinada ação, de forma simples e direta o objetivo não é explicar algo, mas se conectar as pessoas, gerar algum tipo de emoção que por fim gere a ação do leitor. A redação publicitária, por outro lado, pode ter um aspecto mais discreto e suave.
Na prática, o copywriting está inserido em um processo de venda. Contudo, os seus efeitos são mais longos, já que demandam persuasão e confiança por parte do leitor. Ainda é interessante ressaltar que o copywriting pode ser aplicado em diferentes contextos — mas principalmente usamos em páginas de vendas e em e-mails.
Criando uma boa ação de copywriting
Dentro da estratégia de copywriting, tanto o profissional responsável pela produção de conteúdo, quanto o gestor da marca, precisarão traçar um objetivo, identificando os resultados esperados com esse tipo de ação. E independentemente da missão elaborada, há alguns mandamentos cruciais e que devem ser colocados em prioridade ao longo dessa campanha:
- produzir materiais preparados para inspirar e envolver o usuário;
- conseguir criar um bom relacionamento entre marca x leitor;
- estimular os usuários a tomarem atitudes após entrar em contato com o conteúdo.
E o copyright?
Ao longo do seu planejamento, é provável que você também se depare com outra palavra muito comum e usada no meio digital: o copyright. Contudo, e diferente dos termos citados no decorrer do post, este não tem ligação direta com o marketing digital ou com as vendas. Quando falamos sobre copyright, nos referimos aos direitos autorais…
Em prática, o seu conceito é aplicado para dizer que o produtor de um determinado material possui o direito de uso de sua criação. Utilizando esse recurso, é possível impedir que uma obra, seja ela científica, literária ou artística, seja usada sem autorização pelo autor responsável. Na maioria das vezes, essa confusão se dá, especialmente, por conta da pronúncia dos termos, que são bem parecidas.
E mais: caso uma marca encontre algum conteúdo, de sua autoria, sendo divulgado pela internet sem nenhum consentimento, ela poderá contratar um advogado para cuidar das questões de copyright. Para adquirir o copyright, é preciso utilizar um símbolo específico: ©. Tal marca é bastante vista em obras brasileiras e, em alguns casos, pode até estar acompanhada da frase “todos os direitos reservados”.
Essas informações servem para advertir que aquele material em questão está devidamente protegido por lei. No país, o direito autoral ainda possui validade por toda a vida do autor, se estendendo por até 70 anos depois de sua morte. Ao terminar esse prazo, o conteúdo se torna “de domínio público”, não cabendo mais a restrição.
E então, o que achou dessa leitura completa a respeito do copywriter, copywriting e copyright? Deixe aqui nos comentários como foi essa experiência pra você.
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